Novos agentes penitenciários receberão pistolas e coletes balísticos

Foram investidos mais de R$ 300 mil em equipamentos de segurança individual

Na manhã desta quarta-feira, 20, o secretário da Justiça e Cidadania (Sejuc), Cristiano Barreto, anunciou a aquisição de 100 pistolas e 100 coletes balísticos que serão destinados para os novos servidores que nomeados para atuarem no sistema prisional de Sergipe. No primeiro momento, são 50 agentes prisionais convocados para assumir o cargo e iniciar o curso de formação. As novas armas, pistolas calibre ponto 40 e modelo 940 Taurus, são necessárias para a eficiência do trabalho e segurança dos servidores até no momento de folga.

Como previsto no plano de gestão da Sejuc, foram investidos R$ 300 mil nos kits de armamento para a proteção e segurança individual dos novos agentes penitenciários. A medida é importante, porque valoriza os servidores e sana problemas que a categoria vinha passando nas nomeações anteriores. Muitas munições não letais também foram compradas e serão utilizadas nos treinamentos e no dia a dia de trabalho dos agentes.

Segundo o secretário Cristiano Barreto, assim que ele assumiu a Pasta, os guardas e agentes de segurança das unidades prisionais não dispunham de equipamentos de segurança individual, não possuíam armas para o uso de defesa própria, não tinham sequer a regulamentação do porte de arma. “Percebemos que era uma situação básica que deveria ser resolvida. Passa pela auto-estima e valorização de um servidor tão importante para a manutenção da ordem no estado”, explicou Cristiano.

Agora, os novos servidores já ingressarão portando sua própria arma para a sua segurança e para o exercício de sua atividade profissional. Para Emerson França, agente do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), essa é uma vitória para seus colegas de trabalho. “Desejo muita sorte para os que tão entrando, que já vão entrar com coisas que nós brigávamos e sonhávamos muito lá atrás e hoje é uma realidade para secretaria. Quando entrei no sistema, em 2002, o tratamento era totalmente diferente”, conta o servidor.

O coronel Reinaldo Chaves, secretário-executivo da Sejuc, explicou que os coletes balísticos já foram comprados, mas como não se sabia ainda as características físicas e sexo de cada servidor, optou-se em fazer um levantamento minucioso dos convocados imediatamente para pedir coletes balísticos para cada tipo física corretamente. “Isso carente que o agente não trabalhe com colete apertado ou folgado demais. Queremos nossos servidores nas melhores condições de trabalho”, explicou.

Última atualização: 20 de novembro de 2019 19:38.

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