Na manhã dessa segunda-feira, 2, com direito a pipoca e refrigerante internos da Cadeia Pública de Areia Branca assistiram ao filme “Nada a Perder 2”, uma ação promovida em parceria entre o Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe) e a Igreja Universal. O objetivo é fazer com que ocorra uma ressocialização com os detentos, que muitas vezes nunca foram em um cinema.
O espaço destinado ao banho de sol foi transformado em uma pequena sala de cinema, onde os detentos puderam assistir o filme que conta a história do bispo Edir Macedo. A ação também teve como objetivo fazer com que os detentos tenham um dia diferente de convívio social e possam sair do mundo da criminalidade.
Com um adesão de aproximadamente 60% dos detentos, o projeto também conta com entrega de livros, bíblias e alimentos para as famílias dos presos que necessitam de ajuda. Para o vice-diretor da unidade prisional, Sidney de Jesus, esse tipo de projeto faz com que os presos tenham um dia diferente da realidade em que eles vivem.

“A importância é tirar a ociosidade, o tempo que eles ficam privados de liberdade sem muito o que fazer, e a Igreja Universal, eu diria que é nossa parceira no projeto de ressocializar esses internos que estão privados de liberdades”, disse Sidney.
O bispo Joel Araújo falou que o filme anterior já foi exibido em presídios masculinos e femininos, e que contribuiu para ressocializar alguns detentos desses locais “É um meio que mostra a todos um meio de superação e que há possibilidades de ter uma nova vida através da fé”.
Ele finaliza citando a oportunidade de levar o filme “Nada a Perder 2” para outros presídios do estado de Sergipe. “ Nós tivemos o ‘Nada a perder’ que foi passado no Copemcan e no presídio feminino (Prefem), e também no cadeião, só que dessa vez estamos tendo a possibilidade de podermos passar nos nove presídios aqui no estado de Sergipe”.

A missionária Sarita Araújo, que acompanha o marido Joel nas missões de evangelização em presídios femininos, relatou que muitas detentas nunca foram para um cinema por não terem condições. “Muitas delas não tiveram condição de ter ido ao cinema, muitas comentaram isso comigo e agora, presas, tiveram a oportunidade de ter um cinema, elas são mulheres e precisam ser valorizadas e reconhecidas mesmo naquela situação de internas”, finalizou a missionária.