Ao todo, 107 internos concluíram o primeiro semestre letivo das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Na quinta-feira, 6, foi realizado um arraiá para celebrar o encerramento do primeiro semestre letivo das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan). Dos 186 internos dos pavilhões III e V matriculados para a primeira fase do EJA, referente ao ensino fundamental, 107 internos concluíram o primeiro semestre, distribuídos em seis turmas.
A vice-diretora da unidade prisional, a policial penal Mônica Barreto, enfatiza a importância do estudo da ressocialização e reinserção dos internos. “No processo de ressocialização e, consequentemente, de preparação para a reinserção social dos internos é gratificante para nós, gestores, ofertar a oportunidade de estudo e presenciar os internos se desenvolvendo com afinco e dedicação. É motivador para a nossa equipe ver no rosto de cada interno a emoção na concretização de mais uma etapa vencida”, comentou.
As aulas foram ministradas entre fevereiro e junho por professores vinculados à Escola Estadual Professora Agda Fontes Ferreira. Totalizando 102 dias letivos. Com a oferta das aulas das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc) garante o direito à educação, que é assegurada na Constituição Federal, além dos internos recebem o benefício de remição por estudo conforme previsto na Lei de Execuções Penais, que autoriza a redução de um dia da pena a cada 12 horas de estudo.
Segundo a coordenadora pedagógica do Copemcan, Hérica dos Santos, além do conhecimento e da evolução curricular dos internos, inclusive daqueles que deixaram de estudar em idade escolar, as aulas lecionadas na unidade prisional funcionam também como um trabalho social, buscando resgatar essas pessoas para reintegrar a sociedade.
“O encerramento do semestre foi emocionante. Para mim como docente é maravilhoso colaborar para que as pessoas privadas de liberdade tenham acesso à educação. Para os internos, as aulas ajudam a resgatar dentro de cada um a possibilidade de uma nova oportunidade de retornar à sociedade e ter mais oportunidades de emprego com a formação e com o avanço do nível de escolaridade”, comemora.
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