Projeto realizado no Prefem conquista a 1ª colocação na 10ª Semana Acadêmica e Cultural da UFS

O ‘Futuros Estampados’, fruto de parceria com a UFS, teve a duração de seis meses, com a participação de 20 internas desenvolvendo habilidades na arte da serigrafia

O projeto ‘Futuros Estampados’, realizado no Presídio Feminino de Sergipe (Prefem), em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), alcançou na segunda-feira, 9, uma importante conquista:  o primeiro lugar como Projeto de Extensão na 10ª Semana Acadêmica e Cultural da UFS. A honraria destaca o impacto e a relevância social da iniciativa, que alia educação, arte designer e a reinserção social.

A iniciativa, que tem como proposta levar a arte da serigrafia às mulheres privadas de liberdade, foi desenvolvida ao longo de seis meses, com a participação de 20 mulheres internas, orientadas pelos professores Drs. Isadora Dickie e Haro Shulembure, e cinco alunas do Departamento de Artes da UFS, que atuaram como facilitadoras. O grupo desenvolveu habilidades específicas relacionadas ao processo de serigrafia, explorando tanto os aspectos técnicos quanto os simbólicos e artísticos dessa prática.

De acordo com a coordenadora do projeto, Isadora Dickie, a conquista do primeiro lugar na UFS é um reconhecimento ao esforço coletivo e ao potencial transformador do projeto. “Além de possibilitar a ampliação de competências para o mercado de trabalho, o ‘Futuros Estampados’ oferece um olhar diferenciado sobre o fazer artístico, abrindo caminhos para o resgate da autoestima e a construção de novos horizontes”, destaca a professora.

Para a diretora do Núcleo de Reinserção Social da Secretaria de Justiça e de Defesa do Consumidor (Nures/Sejuc), o sucesso da iniciativa reflete a importância de parcerias interinstitucionais na promoção de ações que valorizem a inclusão e a reintegração social. “Quando as instituições se unem, conseguimos ampliar as oportunidades de educação e capacitação profissional, grandes pilares para que as pessoas privadas de liberdade possam reconstruir suas vidas de forma digna e contribuir positivamente com a sociedade. É por meio dessa articulação que conseguimos transformar a reintegração social em uma realidade possível e efetiva”, conclui Edjane Marinho.

Última atualização: 11 de dezembro de 2024 11:00.

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